Será mesmo tão difícil sorrir
sem que haja alguém lhe apontando um dedo?
Será que sonhar
é mesmo tão ilusório?
Será que a vida é realmente uma só?
As minhas pernas me levam para
os caminhos das pedras, mas
é lá que meus pés se sentem afagados.
As correntes puxam meus braços e
me vejo gritando e
forçando contra o predestinado.
Será mesmo tão difícil voar?
Sinto minhas mãos ásperasflutuarem ao redor das moléculas
dessa respiração contínua e sincronizada.
Mas não estou em sincronia.
DeSpAdRoNiZeI.
Sinto o certo cair em meu
redemoinho da incerteza,
mas não perdi.
Afinal, ainda estou de pé.
Será tão difícil dá
um passo de cada vez?
Sigo.
Sigo.
Sinto.
Sinto a lágrima descendo sobre
as maçãs ao mesmo tempo
em que percebo a doçura
das conquistas.
Sigo.
Ando.
Então, não fujo.
PARALISO.
Agora eu corro.Sinto que sem destino.
Mas corro mais rápido.
Corro, pois a certeza de encontrarei oarco-íris ou a luz no túnel está mais convicta.
Fujo.
Fujo do certo, mas não fujo de mim.
Será mesmo tão difícilnão remar contra a maré?
Será mesmo tão difícil
não poder provar o doce da vida?
Sinto. Sigo. Ando. Corro. Fujo.
Mas, vivo.
Victor Silper
18.09.12
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