Ninguém banca o meu sim.

Eu gosto mesmo é de me desvendar.

A cada dia descobrir que eu posso mais,

que eu sou capaz,

que eu tenho o dom.

E não vou deixar de revelar, se

eu sentir vontade, só por causa do baixo estima

alheio.

O que me vale é a expressão.

Se não gostas, sorry !

Não sou obrigado a agradar a todos,

sou ?

E se tentar me decaí, desista,

não vou ser covarde e morrer na praia.

Não pretendo passar por cima de valores e

princípios, mas se for preciso, se for meu pensamento,

passarei até por cima dos orgulhos de berço.

E se não confia no que eu digo,

pouco me importa, eu confio em quem confia em mim,

mas lembre-se: não pense que sou uva, que

se pisar extrai vinho. Não conte com o vinho,

conte com a ira, please !?

Ah! cuidado com o que falar. " Eu vou cortar

a tua língua".

Ninguém banca o meu sim.

Então se jogue, mergulhe, encare e flutue.

Respeitar?

Isso só depende de nós.

João Victor Silper

30.08.10